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No mês da consciência negra, concessionária, por meio do programa Respeito Dá o Tom, divulga vídeos explicando expressões racistas
O racismo estrutural é um conjunto de práticas, hábitos, situações e falas embutido no cotidiano e que promove, direta ou indiretamente, a segregação ou o preconceito racial. No mês da consciência negra, a Prolagos, por meio do comitê Gabriel da Casa da Flor, do programa Respeito Dá Tom, compartilha vídeos nas redes sociais com palavras e expressões que parecem corriqueiras, mas que carregam um teor racista. Com o mote “Racismo é crime. Racismo não. Racismo nunca.”, os colaboradores convidam a população a refletir sobre esses termos, como “mulata” e “serviço de preto”, e sugere novas palavras para substituí-los.
“Para combater a desigualdade racial é necessário começar. Por isso, neste mês, resolvemos trazer uma atitude simples que pode ajudar nesta luta: excluir expressões preconceituosas do nosso dia a dia. Precisamos fazer novas escolhas para o nosso vocabulário e lutar diariamente para que práticas e palavras que reforçam o racismo estrutural sejam abandonadas”, comenta Tayane Pimentel, que está a frente do comitê de igualdade racial da concessionária.
Contribuir para reduzir a desigualdade e fazer com que a diversidade étnico-racial da Região dos Lagos esteja representada em seu quadro de profissionais é o propósito da Prolagos, que desde 2017 conta com o programa de igualdade racial Respeito Dá o Tom, desenvolvido pela Aegea, holding de saneamento da qual a empresa faz parte.
O programa está baseado em 3 pilares em prol da Igualdade Racial: Empregabilidade, Desenvolvimento e Relacionamento. As ações vão desde rodas de conversa para informação e sensibilização sobre o tema entre os profissionais da empresa até adequações nos processos de recrutamento e seleção, com foco em ampliar a diversidade racial no quadro de trabalhadores, inclusive em funções de liderança.
Além de iniciativas voltadas ao público interno, a concessionária também promove ações afirmativas com foco na população local. Atualmente, em parceria com a Casa Scliar, mulheres do Quilombo Baía Formosa, de Armação dos Búzios, participam de oficina de cerâmica. O projeto Somos Divas na Luz do Candeeiro visa promover o empoderamento da mulher negra por meio da geração de renda e valorizar a cultura dos povos tradicionais.
Desde o início do programa outras ações foram desenvolvidas, como exposição Respeito Dá o Tom, na Casa Scliar, com obras de Carlos Scliar e artistas locais; a confecção do busto de Teixeira e Sousa, por conta da semana que homenageia o cabo-friense que foi o primeiro romancista brasileiro; e discussão sobre racismo nas escolas municipais com rodas de conversa conduzidas pelo rapper, compositor, roteirista, ator, produtor áudio visual, youtuber e gari carioca Jota Jr.
O programa é conduzido por um comitê formado por colaboradores de diversas áreas. Batizado de Gabriel da Casa da Flor, o grupo homenageia o aldeense Gabriel Joaquim dos Santos, filho de ex-escravizado, que trabalhou nas salinas da região, nunca frequentou a escola, e com materiais recolhidos no lixo e refugos de construções construiu a Casa da Flor, em São Pedro da Aldeia, símbolo da arquitetura espontânea.
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