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O Programa Floresta Viva vai restaurar aproximadamente mil hectares
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), Aegea Saneamento, a Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro (SEAS) e o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) lançaram nesta quarta-feira (18) o Edital Floresta do Rio para seleção de projetos de reflorestamento com espécies nativas em aproximadamente mil hectares da Mata Atlântica.
O edital faz parte do Programa Floresta Viva, uma iniciativa do BNDES que aporta recursos oriundos do Fundo Socioambiental do banco em projetos de restauração ecológica de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas em regiões hidrográficas críticas como a capacitação profissional em técnicas de restauração e produção de sementes e mudas. O objetivo é promover a continuidade das ações e a geração de renda locais. Para cada R$ 1 investido pelas instituições apoiadoras o BNDES aplica outro R$ 1.
O Vice-presidente da Aegea, Alexandre Bianchini, ressalta a importância de estabelecer parcerias com instituições comprometidas com a Agenda ESG para ampliar a resiliência hídrica e minimizar os efeitos das mudanças climáticas. Ele diz que a companhia atua em todos os biomas brasileiros, em mais de 700 municípios, incluindo no Estado do Rio de Janeiro por meio das concessionárias Prolagos e Águas do Rio e que eventos extremos estão se tornando cada vez mais frequentes.
“A maioria desses eventos está relacionada à questão da água, seja pelo excesso – como ocorreu no Rio Grande do Sul, onde a companhia se empenhou para restaurar rapidamente o abastecimento nos 67 municípios atingidos pelas enchentes e que são atendidos pela Aegea e Corsan – ou pela falta. No caso da escassez, sem dúvida o exemplo mais emblemático foi em Manaus, com a concessionária Águas de Manaus, tendo que enfrentar a mais severa estiagem dos últimos 120 anos de medição dos níveis do Rio Negro, no coração da Amazônia, conhecida justamente pela quantidade d’água. Nos dois desafios, a companhia deu respostas rápidas para que as pessoas tivessem acesso à água tratada, mesmo nos momentos mais críticos, exigindo grandes operações e investimentos”.
Bianchini acrescenta que o grupo está acumulando experiências distintas e muito aprendizado no enfrentamento às mudanças climáticas e que o Programa Floresta Viva vem ao encontro da diretriz da companhia de gerar mecanismos para a segurança e resiliência hídrica.
Os projetos no Estado do Rio deverão estar localizados nas regiões hidrográficas Guandu, Baía de Guanabara, Lagos São João, Macaé e Rio das Ostras. Inseridas no bioma Mata Atlântica, elas são ricas em patrimônio natural, com uma diversidade de habitats: restingas, manguezais em planícies costeiras e fluviais, florestas de baixadas e maciços serranos.
Segundo Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea, o programa Floresta Viva faz parte de um compromisso mais amplo da empresa em atuar pela melhoria da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente. “Reflorestar áreas degradadas ajuda o clima e a produção de água em quantidade e qualidade, insumo fundamental para a sociedade e para uma empresa empenhada em levar saneamento básico a todos, como é a Aegea.”
Além do Rio, a Aegea apoia o Programa Floresta Viva no Mato Grasso do Sul, onde atua por meio das concessionárias Águas de Guariroba e Ambiental MS Pantanal. “A parceria vai contribuir tanto para a melhoria contínua do abastecimento na capital, Campo Grande, quanto para a proteção dos rios do Pantanal e a recuperação deste bioma fortemente afetado pelas queimadas”, conclui Édison.