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Na Região dos Lagos, dados do Ministério da Saúde indicam que a taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica é quase zero
Quando era criança, Dinamérica Mathias, moradora de Cabo Frio, pegou hepatite. A doença foi adquirida após consumir água do poço que existia no quintal da sua casa. A prática era comum naquela época pois o abastecimento de água era precário e mesmo sem a garantia da qualidade, as pessoas utilizavam essa água para beber e cozinhar. “Eu me lembro que naquela época tínhamos muitos problemas com a falta de água, então não tínhamos outra alternativa a não ser recorrer ao poço. Como a água estava contaminada, acabei ficando doente, mas graças a Deus, pude fazer o tratamento e me recuperei”, relembra Dinamérica, que hoje tem 57 anos.
Investir não só em água, como também em esgoto tratado, é indispensável para prevenir doenças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para cada R$1,00 aplicado em saneamento básico há uma economia de R$4,00 em saúde pública. Das enfermidades relacionadas ao saneamento, as diarreias representam mais de 80% dos casos, sendo responsáveis por cerca de 40% das internações hospitalares em crianças menores de 5 anos no mundo, segundo o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). “O acesso à água potável é considerado pelos cientistas como uma das maiores evoluções de todos os tempos. Certamente a gente não viveria até 80, 90 anos se não tivéssemos água potável. O Ministério da Saúde já comprovou que quem não tem saneamento costuma ficar mais doente, e isso afeta a toda família, é muito comum que as mães percam dias de trabalho; as crianças não vão bem na escola, pois faltam muito e não conseguem acompanhar o ritmo das aulas; os imóveis tem menor valor; o turismo é prejudicado. Quando o local passa a ter saneamento, acontece uma verdadeira transformação na vida da família e da cidade em geral. Então quando chega o Mês da Saúde, numa região como esta que avançou tanto, a gente tem que celebrar e desejar que outros locais tenham o mesmo avanço que teve a Região dos Lagos”, explica Édison Carlos, presidente do Instituto Aegea e que por onze anos, presidiu o Instituto Trata Brasil.
Nas cidades de Arraial do Cabo, Armação dos Búzios, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, onde a Prolagos já investiu mais de R$1,4 bilhão ao longo de 25 anos de atuação, dados do Ministério da Saúde indicam que a taxa de mortalidade por doenças de veiculação hídrica é reduzida, sendo zero em quase todos os anos. Neste período, a concessionária triplicou o fornecimento de água potável, passando de 30% para 98%, e saltou de 0% para 80% a coleta e o tratamento do esgoto. “Trabalhamos incansavelmente todos os dias, levando saneamento básico para milhares de pessoas. Somos movidos pelo propósito de proporcionar qualidade de vida e saúde para a população da Região do Lagos por meio dos nossos serviços. Diariamente reforçamos o nosso compromisso de cuidar de todo o ciclo da água, zelando pelo bem-estar das famílias e preservação do meio ambiente”, ressalta Pedro Freitas, diretor-presidente da Prolagos.
Além dos investimentos para ampliar o acesso ao saneamento, a concessionária cumpre uma rigorosa rotina de controle de qualidade, que inclui a realização diária de coletas e análises laboratoriais em diversas partes do sistema de abastecimento, que totalizam mais de quatro mil exames mensais, para que a água que chega nos imóveis tenha a mesma qualidade da que sai da estação de tratamento, atendendo a todos os padrões de qualidade e potabilidade exigidos pelo Ministério da Saúde. O laboratório da Prolagos, onde as análises são efetuadas, é credenciado pelo INEA, e todo o processo é acompanhado e controlado por um laboratório terceirizado. Além disso, os resultados são encaminhados aos órgãos de saúde pública e à agência reguladora.